Desempenho dos planos SISTEL em fevereiro de 2020

Seguem abaixo informações sobre o desempenho dos planos SISTEL referentes ao mês de FEVEREIRO de 2020.

Todas as informações foram extraídas dos relatórios SISTEL de cada plano.

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O mês de fevereiro foi marcado pelo potencial impacto da epidemia do coronavírus sobre a economia mundial e os preços de ativos. Inicialmente, a preocupação era com a interrupção da cadeia de produção de suprimentos, afetando alguns setores. No entanto, na última semana de fevereiro, o mercado viveu uma forte turbulência, com desempenho negativo que superou a crise financeira global de 2008-2009.

Com isso, as autoridades monetárias de diversos países recorreram ao afrouxamento monetário com redução da taxa de juros e estímulos fiscais, com objetivo de atenuar os impactos econômicos da epidemia. O setor de turismo e transportes começam a sofrer impactos, cuja previsão é de que serão mais duradouros.

No cenário doméstico, a combinação do cenário internacional e a estagnação da agenda de reformas no Congresso, fez com que o desempenho fosse negativo em vários mercados. O índice da bolsa de valores (Ibovespa) registrou uma variação negativa de 8,4 enquanto o dólar atingiu o patamar de R$/US$ 4,47. O Banco Central, por sua vez, reduziu a taxa de juros em 0,25p.p. para 4,25% a.a.

No aspecto inflacionário, o IPCA, que é o índice que corrige os títulos públicos federais NTN-B variou 0,25%a.a. no mês, enquanto o INPC, índice para o cálculo da taxa atuarial variou 0,17%.

PBS-A

A carteira de investimentos não superou a variação da meta atuarial, em razão do menor rendimento do segmento de renda fixa, face ao IGP-M, que corrige os títulos públicos federais NTN-C, ter sido negativo de 0,04%. O plano possui em torno de 21% de alocação nesses títulos. No entanto, a rentabilidade acumulada no ano superou a meta atuarial do plano.

PAMA

A carteira de investimentos superou ligeiramente a variação da meta atuarial, não obstante à variação negativa do IGP-M (-0,04%), que afetou o retorno das NTN-C, cuja participação representa em torno de 14% dos ativos do plano. O déficit acumulado no ano (R$ 18 millhões – incremento de 7,5% em relação ao déficit em dez 2019) decorre da conjugação do menor fluxo de investimentos (Selic, IPCA e IGP-M), pagamento de benefícios e correção das provisões matemáticas pelo INPC do mês anterior, que no mês de janeiro foi de 1,22% e fevereiro 0,19%, mais juros atuariais. No entanto, o patrimônio de cobertura do plano é superior às reservas necessárias para o pagamento das obrigações em 18,6%.

CPqDPrev

A carteira de investimentos superou a variação da meta atuarial, em razão do retorno do segmento de estruturados (12,49%), retratando o resultado da reavaliação de ativo que compõe a carteira do fundo de investimento em participações.

PBSCPqD

A carteira de investimentos superou a variação da meta atuarial em razão do retorno do segmento de estruturados (12,36%), retratando o resultado da reavaliação de ativo que compõe a carteira do fundo de investimento em participações.

InovaPrev

A carteira de investimentos não superou a variação da meta atuarial, principalmente, em razão do retorno do segmento de renda variável (-7,80%), cuja participação é de 6,4% dos ativos do plano. O resultado foi amenizado pelo retorno do segmento de estruturados (13,27%), que retrata a reavaliação de ativo que compõe a carteira do fundo de investimento em participações.

Fonte: APOS CPqD•24 abr, 2020

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