PARTICIPANTE DISCORDA DO POSICIONAMENTO DO PRESIDENTE DA ABRAPP QUE CRÊ QUE AS LEGISLAÇÕES ATUAIS DOS FUNDOS DE PENSÃO SÃO BOAS

Com relação ao post ontem publicado em que o presidente da Abrapp manifestou-se contrário as alterações propostas na legislação dos fundos de pensão que visam democratizá-los e resguardar direitos dos Participantes, o participante de um fundo de pensão, Gilson Costa, enviou a seguinte mensagem à Senadora Ana Amélia, que organizou a audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado na última quinta-feira, sobre novas regras para a governança dos fundos de pensão:

“À
Sua Excelência, Senhora Senadora Ana Amélia

Excelência,

Não concordamos com a citação do ilustre presidente da ABRAPP, que afirma: “As legislações que regulamentam os fundos de pensão são muito boas e não precisam de alterações”, conforme consta na reportagem que está na sequência.

O Ilustríssimo Sr. Presidente da ABRAPP afirma que as legislações são muito boas, mas, não menciona para quem, pois, são péssimas para nós, participantes e assistidos, que não temos tranquilidade alguma em relação ao presente e ao futuro da nossa aposentadoria e da nossa família.

Toda hora somos surpreendidos com “prejuízos” em investimentos dos Fundos de Pensão, ou com Déficits nas Demonstrações financeiras, e não temos notícia sobre qualquer tipo de punição a dirigentes.

Na realidade, as Leis Complementares frequentemente são alteradas por Resoluções do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), que sempre as modifica em favor de Dirigentes ou Patrocinadoras, os quais ainda são favorecidos pela Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC), que demora mais de cinco anos para julgar algum tipo de recursos de Dirigente de EFPC, que tenha sido punido pela PREVIC, e, geralmente os isenta de qualquer tipo de punição ou responsabilidade.

Nós, participantes e assistidos somos favoráveis as mudanças no sentido de fortalecer a Governança Corporativa do Fundos de Pensão, defendida por Vossa Excelência durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

E, também somos favoráveis à Leis duras contra dirigentes das EFPC, nos casos de Déficit nas demonstrações financeiras, e ainda rogamos por uma PREVIC atuante, pois, o mencionado Órgão de fiscalização está deixando a desejar.

O ideal, para nós participantes e assistidos, seria uma PREVIC independente, desvinculada do Ministério da Previdência Social, e atuando da mesma forma que a Controladoria Geral da União (CGU).

Respeitosamente

GILSON TAVARES COSTA
Participante de Fundo de Pensão”

Fonte: Vida de Aposentado em Telecom

ABRAPP MANIFESTA-SE CONTRARIAMENTE AS ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO DOS FUNDOS QUE VISAM DEMOCRATIZA-LOS E RESGUARDAR PARTICIPANTES

Para José de Souza Mendonça, presidente da entidade, legislações do setor são muito boas
“As legislações que regulamentam os fundos de pensão são muito boas e não precisam de alterações.” A afirmação é do diretor-presidente da Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José de Souza Mendonça, em resposta à proposta da senadora Ana Amélia (PP-RS), que defendeu, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado na última quinta-feira, novas regras para a governança dos fundos de pensão. “Quem fala em mudar as Leis Complementares nº 108/2001 e 109/2001 tem interesses em seu benefício próprio e se utiliza de políticos que não têm conhecimento do assunto”, disse Mendonça em entrevista ao Brasil Econômico.
Projeto de lei complementar (PLP 161/2012), do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que também participou da audiência, prevê a atualização das duas leis, com o objetivo de assegurar maior “transparência e controle” das fundações. A 109 regulamenta o regime de previdência complementar, enquanto que a 108 versa sobre os planos de Previdência Complementar da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e os respectivos entes da Administração Pública indireta.
Tudo é visão de participantes querendo tomar conta da entidade. É preciso ter um equilíbrio entre patrocinadores e participantes nos fundos, afinal o dinheiro vem também da entidade patrocinadora, não só do participante”, afirmou o diretor-presidente da Abrapp.
A audiência pública foi realizada a pedido da senadora Ana Amélia para discutir perdas de recursos dos fundos estatais com investimentos, como o dos funcionários dos Correios, o Postalis – que já tem um déficit superior a R$ 1 bilhão -, ou o Aerus, dos ex-empregados da Varig e Transbrasil, que está sob intervenção.
No caso do Postalis, Mendonça avalia que houve um problema sério de gestão, mas que foi logo identificado pela fiscalização. Segundo ele, uma mudança na legislação não evitaria esse tipo de problema, porque trata-se de uma questão ética. “São pessoas que entram em uma entidade para ganhar um salário e não para cumprir uma missão… Ter uma atuação honesta, séria, é necessária ao sistema.”
Para Mendonça, esse tipo de problema pode até ocorrer nas entidades privadas, mas é muito mais improvável do que nas públicas, porque o gestor tem o interesse de trabalhar bem e está sob fiscalização do patrocinador.
Quanto às fraudes nos fundos de pensão municipais deflagradas recentemente pela Polícia Federal, Mendonça ressaltou que os regimes próprios não têm qualquer ligação com a previdência complementar. “Não são a mesma lei, não têm a mesma estrutura, nem a mesma fiscalização. Não nos envolvemos com os regimes próprios.” Mas concordou que eles precisam melhorar e uma das ideias seria abrir a possibilidade de criar um multipatrocinado do governo, como a Funpresp, que ficaria embaixo de um guarda-chuva do governo para melhorar a gestão e acabar com os problemas.
Operação da PF em setembro último identificou irregularidades em regimes próprios de diversas prefeituras em vários Estados do país. Os prefeitos e gestores dos regimes de previdência eram remunerados com um percentual sobre o valor aplicado. O esquema contava também com a intermediação de lobistas que faziam o elo entre agentes políticos e a quadrilha.
Em relação à necessidade de readequação das participações da Previ (previdência dos funcionários do Banco do Brasil), ele considera que o fundo precisa ser tratado de forma diferenciada. “A Previ é quase um quarto de toda a previdência complementar. O limite que vale para o pequeno não pode valer para este fundo.”
O fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil tem um patrimônio líquido de cerca de R$ 160 bilhões e, segundo Mendonça, “é muito bem gerido”.
Fonte: Brasil Econômico (26/11/2013)

Nota da Redação: Fica mais uma vez comprovado que a Abrapp só visa defender as patrocinadoras e lixa-se para os participantes, que contribuíram em igual proporção para a constituição dos fundos de pensão.
Fonte: Vida de Aposentado em Telecom

FUNDOS DE PENSÃO: AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A SITUAÇÃO DOS FUNDOS

Ana Amélia defende novas regras para governança de fundos de pensão

Ontem, ao presidir audiência pública sobre a situação dos fundos de pensão, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) a senadora Ana Amélia (PP-RS) defendeu novas regras para a governança dessas instituições.

Para a senadora, é preciso evitar problemas como o enfrentado pelos aposentados e pensionistas do Aerus, dos ex-empregados das empresas aéreas Varig e Transbrasil. Devido a um rombo financeiro, o Aerus está sob intervenção e, desde 2006, as aposentadorias e pensões pagas mensalmente aos ex-funcionários correspondem a apenas 8% do valor devido.

Ana Amélia manifestou seu apoio ao projeto de lei complementar (PLP 161/2012), do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que participou da audiência pública. Esse projeto, como explicou o deputado, atualiza as Leis Complementares 108/2001 e 109/2001, com o objetivo de assegurar maior “transparência e controle” dos fundos de pensão.

Devolução
Além de estabelecer a gestão paritária de representantes das patrocinadoras e dos participantes nas entidades de previdência complementar, o projeto veda a devolução de valores à parte patronal. Com o objetivo de sustar essa devolução, prevista na Resolução 26/2008, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) apresentou projeto de decreto legislativo (PDS 275/2012) suspendendo a aplicação de parte da norma.

Para Bauer, se houver superávit, será feita uma reserva de contingência de até 25% das reservas do plano, e o excedente, contabilizado em reserva especial para revisão das contribuições, das premissas atuariais e dos benefícios.

Rombo
Foi exatamente a revisão de premissas atuariais, como o aumento da expectativa de vida da população, um dos motivos alegados pelo fundo de pensão dos Correios, o Postalis, para a ampliação do déficit de R$ 392 milhões, em 2011, para os atuais R$ 985 milhões.

O representante do Postalis, Antônio Carlos Conquista, atribuiu o problema também à queda dos juros, que exigiu do fundo de pensão investimentos em ativos que apresentavam maiores riscos, em busca de melhores retornos. Mas, como observou Conquista, esses investimentos não obtiveram o sucesso esperado.

Problemas como o enfrentado pelo Postalis, conforme a presidente da Associação dos Participantes de Fundo de Pensão (Anapar), Cláudia Ricaldoni, foram gerados ao longo do tempo e muitas vezes exigem dos participantes esforço adicional de contribuição. No caso do Postalis, haverá um desconto extra de 1,7% nos contracheques. O fato é que, na avaliação da presidente da Anapar, a maioria dos fundos de pensão apresentará déficit este ano.

Abusos 
A presidente da Anapar propôs que alguns problemas sejam eliminados, como a ausência de piso e teto nos planos da Previ, do Banco do Brasil. Aliás, questionamentos sobre valores elevados de aposentadorias pagas a ex-dirigentes do Banco do Brasil prevaleceram em cerca de 250 e-mails recebidos por Ana Amélia antes da audiência. Segundo os signatários dessas mensagens, dirigentes do BB se autoconcedem benefícios vitalícios, à custa da Previ.

Mas o representante da Previ, Marcel Barros, explicou que os valores são calculados conforme a contribuição dos participantes. Segundo ele, todos os valores estão de acordo com as regras que norteiam os planos de previdência complementar da Previ.

Retirada 
Outro problema que deve ser enfrentado, conforme a presidente da Anapar, é a retirada do patrocinador do fundo de pensão. Ela citou o caso de uma senhora de 80 anos que simplesmente perdeu o direito de continuar recebendo sua aposentadoria após a saída da patrocinadora. Para ela, essa retirada não deve prejudicar pessoas que já vêm recebendo o benefício.

Participaram ainda da audiência os representantes da Petros, da Petrobras, Newton Carneiro da Cunha; e da Funcef, da Caixa Econômica Federal, Geraldo Aparecido da Silva.
Fonte: Agência Senado (22/11/2013) e Vida de Aposentado em Telecom

PAMA e PCE Novos Extratos

A Sistel enviou um Informe às associações, comunicando que a partir do mês de Novembro os Assistidos da Sistel receberão um novo modelo de contracheque, do Extrato de Despesas Médicas e do Extrato Financeiro do PAMA e PCE.

Segundo a Sistel é uma ação do Projeto Novo Olhar que atendeu a sugestões dos Assistidos e Associações. Foi Distribuída às Associações uma apresentação com as explicações das principais mudanças. Fizemos algumas alterações na apresentação para facilitar o entendimento.

Lembramos que o Boleto do PAMA e PCE vence no próximo 06 de Dezembro e já está disponível no Site da Sistel.

Veja a Apresentação Atualizada em 22/11

Fonte: site Fenapas

ANAPAR pede intervenção para que Fundação Atlântico cumpra estatuto

 

 
18 de Novembro de 2013 – Ano XIII – N.º 478
ANAPAR pede intervenção para que Fundação Atlântico cumpra estatuto
A Diretoria da ANAPAR se viu obrigada a solicitar da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) intervenção na Fundação Atlântico de Seguridade Social para que a mesma cumpra o próprio estatuto e convoque eleição para escolha dos representantes dos participantes nos conselhos deliberativo e fiscal, onde participantes e assistidos possam votar livremente. A eleição, com votação dos participantes ativos e assistidos, está prevista no estatuto da entidade, conforme certificou a própria PREVIC ao analisar e atender às denúncias feitas pela ANAPAR e por várias entidades sindicais e de aposentados. Como consequência das denúncias, a PREVIC determinou a convocação de eleições com base na previsão estatutária. Mas a diretoria da Atlântico desobedeceu a determinação e manteve a escolha dos “representantes” dos participantes através de colégios eleitorais compostos por membros indicados por sindicatos e associações de aposentados.A PREVIC entendeu que poderia haver eleição por meio de colégio eleitoral, desde que estes fossem formados por meio do voto direto de todos os participantes ativos e assistidos. Não se tem notícia de qualquer eleição realizada por qualquer sindicato para escolha destes membros.

Por discordar do processo eleitoral, boa parte dos sindicatos e a totalidade das associações de aposentados não indicaram membros para o colégio eleitoral. Mesmo assim a Fundação manteve o processo, que teve um final esdrúxulo. Os conselheiros “escolhidos” pelo colégio eleitoral para representar os participantes ativos nem sequer haviam apresentado sua candidatura, mas eram membros do colégio eleitoral e fizeram o ridículo papel de escolherem a si próprios como conselheiros “eleitos”. Assim, a Fundação Atlântico descumpriu até mesmo o regulamento eleitoral que descumpria o estatuto. Um casuísmo digno da mais obtusa ditadura militar.

A ANAPAR repudia o papel desempenhado pelos sindicalistas que se comportaram como traidores dos participantes e se submeteram aos interesses da patrocinadora Oi e da diretoria da Fundação Atlântico, comandada pelo Sr. Fernando Pimentel de Melo, que presta mais um desserviço ao sistema de previdência complementar.

Respeito à democracia e aos fundos de pensão não é o forte deste senhor. Como se sabe, com anuência do Sr. Fernando, alguns acionistas da Oi sempre utilizaram da participação acionária da Fundação Atlântico na empresa patrocinadora para compor maioria das ações ordinárias e assim combater os interesses dos demais fundos de pensão acionistas – Previ, Petros, Funcef. Foi a mesma personagem que encerrou as atividades de dois fundos de pensão (BRTPrev e Fundação 14) através de uma decisão monocrática sua, sem consulta aos respectivos conselhos deliberativos – e assim destruiu a paridade nos conselhos deliberativo e fiscal que havia sido acordada com as entidades representativas dos participantes da BRTPrev.

A ANAPAR espera que a PREVIC atenda ao seu pedido de intervenção com objetivo único de cumprir o estatuto e garantir a livre escolha dos participantes.

ANAPAR – Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão
SCS Qd. 06 Bl. A Ed. Carioca – Sala 709 – Asa Sul – 70325-900 – Brasília – DF
(61) 3326-3086 / 3326-3087 – www.anapar.com.br

 

Superávit do PBS-A: sem decisão da Telebrás!

Na última Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Telebrás realizada em 12 de Novembro de 2013, a Diretoria abordou a questão do Superávit do PBS-A de 2009, 2010 e 2011, o Conselho solicitou um novo parecer da Gerência Jurídica a ser encaminhado ao Conselho de Administração.

O novo Parecer deve ser encaminhado se possível antes da próxima reunião do Conselho, para a deliberação dos Conselheiros. Desta forma a Telebrás não decidiu ainda, não foi definido um cronograma, mas pode ser que na próxima reunião, a ser realizada na primeira quinzena de dezembro, o tema seja abordado pelo Conselho de Administração da Telebrás e se tome alguma decisão sobre o Superávit do PBS-A.

Veja o item 1.6 da Ata-380-ROCA-12-nov-2013

Fonte: site Fenapas

Planos CD – Redução de benefícios provoca reação de participantes

                                                                      14 de Novembro de 2013 - Ano XIII – N.º 477

Planos CD – Redução de benefícios provoca reação de participantes

A péssima moda dos planos de Contribuição Definida (CD) financeiros, que se alastrou no Brasil a partir dos últimos anos do século passado, está mostrando a sua face horripilante. Aposentados de vários planos de benefícios e entidades de previdência estão procurando a ANAPAR para reclamar sobre a redução de seus benefícios já concedidos e o encerramento deles antes do prazo originalmente previsto.

A perda de qualidade dos planos CD foi tão acentuada e a falta de garantia aos participantes se deteriorou tanto que os planos se transformaram em meras aplicações financeiras, individuais e sem nenhum mecanismo de mutualismo e solidariedade. O regulamento CD padrão oferece benefícios calculados com base na reserva individual de cada participante, por tempo determinado, por percentual do saldo de conta ou por tempo indeterminado, recalculado anualmente. Pensão, a maioria não garante.

O valor do benefício é “permanentemente ajustado ao saldo de conta”. Em outras palavras, se houver saldo remanescente na sua reserva, o participante continua recebendo benefício. Se não houver, o benefício é reduzido ou cancelado. Tudo em conformidade com o regulamento do plano. Que, apesar de muitas vezes estar sendo cumprido, foi alterado à revelia dos participantes, transferindo a eles todo risco e prejuízo, ao mesmo tempo em que desonerava os patrocinadores. Tudo por imposição das empresas patrocinadoras e sob a orientação de firmas de consultoria econômica e atuarial, que não se preocuparam com qualquer proteção aos participantes e agora estão em vias de perder seus contratos, já que planos CD dispensam serviços de avaliação atuarial.

Esta situação é agravada pela composição dos investimentos dos fundos de pensão brasileiros. Salvo poucas exceções, os fundos aplicam entre 80% e 90% de seus recursos em renda fixa, lastreada em títulos públicos federais. Com a redução gradual e necessária da taxa básica de juros definida pelo Banco Central nos últimos anos, os ativos de renda fixa de curto prazo estão rendendo menos de 4% reais ao ano, com perspectiva de queda maior no longo prazo. O ajuste da rentabilidade tem sido feito no lombo dos participantes, reduzindo seus benefícios.

Apesar do movimento de queda na rentabilidade ter se iniciado há mais de dez anos, a maioria dos gestores de fundos de pensão continuaram aplicando em títulos públicos federais, via fundos de investimento empacotados por bancos que lhes cobram altas taxas de administração. Muitos nem se dignaram a mudar suas políticas de investimento e buscar ativos mais rentáveis, para melhorar o nível de rentabilidade e evitar redução de benefícios dos participantes.

O cenário é preocupante. Participantes reclamam com razão. Mas reclamar não basta. É necessário encontrar saídas, melhorar a qualidade dos planos de previdência e unir todos os responsáveis – patrocinadores, entidades de previdência, participantes e Governo – para recuperar a credibilidade do sistema e oferecer garantias e benefícios vitalícios aos participantes. A ANAPAR já está debatendo o assunto no Conselho Nacional de Previdência Complementar, para buscar uma nova definição de plano CD e viabilizar garantias aos participantes.

É preciso acabar com os planos financeiros e recuperar o caráter previdenciário dos planos de previdência, por mais redundante que isto possa parecer.

ANAPAR – Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão
SCS Qd. 06 Bl. A Ed. Carioca – Sala 709 – Asa Sul – 70325-900 – Brasília – DF
(61) 3326-3086 / 3326-3087 - www.anapar.com.br

RESUMO DA REUNIÃO ENTRE A DIRETORIA DE SEGURIDADE DA SISTEL E APOS (22/10/2013)

1.       Pela Sistel: Adriana Meirelles (diretora) e Ana Cristina (gerente);
2.       Pela APOS: Veríssimo (presidente), Tavares (conselheiro), Eunice, Iara e Joseph (diretores);
3.       Importância do bom relacionamento entre as entidades e desejo de realização de reuniões periódicas;
4.       Treinamento para migração ao InovaPrev: Veri e Joseph foram escalados para ser multiplicadores e auxiliar associados na utilização do simulador. Treinamento realizado dia 24/10 no CPqD;
5.       Simulador tem base de dados de agosto de 2013;
6.       InovaPrev inicia-se em 1/2/14, data efetiva do plano;
7.       Sistel proferirá palestras a ativos e assistidos durante os meses de opção (nov a jan);
8.       Para assistidos, APOS solicitou palestras no centro de Campinas;
9.       Sistel comentou diferenças entre planos Prev e PBS do CPqD e da TB e as razões das desproporções de reservas atuais entre planos das empresas: – Perfis da massa distintos, – Segregação da Sistel feita em 2000, mas utilizado perfil dos planos de 1998 (privatização), – Com a privatização e com medo da TB acabar, vários empregados da TB-BSB demitiram-se, deixando parte das reservas da patrocinadora no plano, – TBPrev iniciou-se em 2003, enquanto CPqDPrev em 2000, – Incentivos a migração,  opção pelo Benefício Saldado e formação dos Fundos foram distintos nas duas empresas;
10.   Sistel comprometeu-se em enviar periodicamente à APOS os Relatórios de Desempenho e Informativos do Plano referentes aos 3 planos (PBS-A, PBS-CPqD e CPqDPrev);
11.   APOS solicitou a Sistel que divulgue informativo sobre bi tributação;
12.   Superávit PBS-A: Sistel vem tentando resolver a situação através da cassação da liminar que impedia distribuição e já conseguiu. Processo agora encontra-se na TB;
13.   Déficit do CPqDPrev ocorrido em agosto foi coberto em setembro com uso do Fundo Previdenciário, que existe para este fim;
14.   APOS solicitou a criação no CPqDPrev de um fundo de aprovisionamento para possíveis ações;
15.   Sistel colocará um texto sobre a APOS nos contra cheques de assistidos do CPqD.
Fonte: site da APOS (14/11/2013) e Vida de Aposentado em Telecom

APAS-RJ denuncia eleições na Fundação Atlântico

 

ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGADOS, APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

 

Rio de Janeiro, 11 de Novembro de 2013.

 Ct.: 030/13 – PR

Ilmo Sr.

Fernando Antonio Pimentel de Melo

Diretor-Presidente

Fundação Atlântico de Seguridade Social.

Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre do Rio Sul

Botafogo – Rio de Janeiro – RJ

CEP 22290-160

Assunto: Eleição para representantes dos Participantes e Assistidos nos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Fundação Atlântico de Seguridade Social / Ct: 020/13-PR de 21/08/2013, Ct: 023/13-PR de 18/09/2013,  Ct.: 025/13 – PR de 10/10/2013.

Senhor Diretor-Presidente:

Apesar de nossa denúncia de irregularidades no Regulamento Eleitoral que não atende ao Estatuto dessa Fundação e a determinação da Previc de garantir o direito de voto de todos os participantes de Planos dessa Entidade, apresentadas nas correspondências em epígrafe, V.S.a insistiu em dar prosseguimento ao pleito que culminou com a eleição em 25/10/2013, de um representante dos participantes para o Conselho Deliberativo e o seu suplente de forma totalmente irregular.

Participantes dos Planos da Fundação Atlântico, nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Piauí, Maranhão, Goiás, Pará, além do Distrito Federal foram alijados do direito de votar em seus representantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal devido aos sindicatos nestes estados não aceitarem a determinação da Fundação Atlântico de participar de um processo eleitoral que não atende as melhores práticas de governança para Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

Sem consultar previamente sindicatos e associações de aposentados, a Fundação Atlântico alterou o Regimento Interno para contemplar um novo Regulamento Eleitoral em que participantes e assistidos não votam diretamente em seus representantes nos Conselhos Estatutários da Entidade.

Várias entidades denunciaram junto a Previc esta forma de eleição que não permite que participantes e assistidos votem diretamente em seus representantes, porém, só agora, ficou claro que tal mudança beneficia os representantes indicados pela Fundação Atlântico, em 2005, para representar os participantes e assistidos nos Conselhos da Entidade e que foram derrotados na eleição direta de 2006.

O eleito e o seu suplente são os atuais Conselheiros indicados pela Fundação Atlântico em 2005, para um mandato tampão, e ao serem derrotados, em 2006, entraram na Justiça contra a Fundação Atlântico, e permanecem no cargo até hoje. Como membros do Conselho Deliberativo, aprovaram as modificações no Regimento Interno que permitiu a modificação do Regulamento Eleitoral que garante a sua permanência no cargo com esta eleição dirigida pelos sindicatos nos quais são dirigentes.

Por cópia da presente, denunciamos a Previc, as irregularidades praticadas pela Fundação Atlântico, na modificação do seu Regimento Interno e Regulamento Eleitoral de modo a manter seus indicados no Conselho da Entidade e não permitir que participantes e assistidos elejam diretamente seus representantes para os Conselhos estatutários da Entidade.

Atenciosamente.

 Carlos Alberto O. C. Burlamaqui

Presidente da APAS-RJ

C/c: Previc  – Sr. José Maria Rabelo

Anapar -  Sra. Cláudia Muinhos Ricaldoni

Fenapas -  Sr. Enrique F. Aramburo Pardo

SISTEL INFORMA AOS ASSISTIDOS SOBRE NOVOS DEMONSTRATIVOS DO PAMA E PAMA-PCE

“Informamos que a partir do mês de novembro nossos assistidos receberão o novo modelo de contracheque, do Extrato de Despesas Médicas e do Extrato Financeiro.
As principais mudanças foram implementadas a partir de sugestões recebidas dos próprios assistidos e das Associação.
Esta é mais uma ação promovida pelo Projeto Novo Olhar, que visa facilitar a sua vida dentro da Sistel, uma busca constante para aperfeiçoar o nosso compromisso com a qualidade no atendimento.
Anexada a mensagem que  os assistidos receberão por email, foram enviados slides com o conteúdo dos novos demonstrativos, no caso de dúvidas estamos à disposição para esclarecimentos.
Cordialmente,
Adriana Meirelles
Diretora de Seguridade da Sistel”