PLP 161: Paridade na Gestão e Superávit!

A ANAPAR informou no Boletim ANAPAR 496 que o Relator do PLP 161 na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados recomendou a aprovação do substitutivo que mantém grande parte das proposições originais.

Este Projeto de Lei é uma atualização da Lei Complementar 109 e dentre os vários avanços destacamos a Paridade nos Conselhos e na Diretoria e a proibição de devolução de superávit às patrocinadoras. A Lei é a única forma de garantir estes avanços, pois a paridade nos Conselhos, mesmo ganha no Judiciário pode ser inviabilizada por uma simples transferência do Plano Previdenciário para outra Fundação.

Precisamos que o substitutivo seja aprovado sem mais modificações, identifique os deputados do seu estado que estão na Comissão e envie e convença os seus familiares e amigos a enviarem e-mails pressionando pela aprovação.

Veja mais no Boletim ANAPAR 496!

Fonte: Site da Fenapas

PAMA-PCE A NOSSA VISÃO DOS FATOS

Os assistidos do PBS estão sofrendo grande ameaça da Sistel e de suas Patrocinadoras com relação ao plano de saúde PAMA.

Ao adquirirem as empresas do grupo Telebrás, as patrocinadoras concordaram com o Edital de Privatização, ou seja, todos os benefícios dos empregados ativos, aposentados e pensionistas do sistema Telebrás, em 31/12/1997 estariam devidamente garantidos. Dentre estes benefícios, estava o Plano Previdencial PBS e, neste, o Plano de Assistência Médica PAMA.

Em 28/12/1999, as patrocinadoras assinaram um acordo autorizando a Sistel a reestruturar o PBS em diversos Planos, sendo um deles o PBS-A, que englobaria todos os assistidos e pensionistas, na data da reestruturação, e os “Planos PBS de Patrocinadoras”, compostos pelos participantes ativos de cada patrocinadora. O PBS-A já foi criado como um plano fechado, com patrocínio solidário e proporcional aos custos dos benefícios de assistidos e pensionistas oriundos de cada patrocinadora. Nos itens 6.1 e 6.2 daquele acordo, registram-se os compromissos assumidos pelas patrocinadoras no caso de eventuais déficits no plano. E note-se: todos estes planos tinham o benefício acessório do Plano de Assistência Médica PAMA.

No ano seguinte, cada uma das patrocinadoras começou a criar o seu Plano PREV, de contribuição variável (CV) e induzir os seus empregados a migrarem para este novo Plano, que ainda permitia o benefício vitalício, porém não possuía o Plano de Assistência Médica. À medida que iam sendo criados estes Planos PREV, os novos empregados só podiam aderir ao novo plano e os Planos PBS Patrocinadoras iam sendo fechados. A verdadeira intenção na criação destes planos era diminuir a contribuição das patrocinadoras para o PAMA, pois pelo acordo elas contribuíam com 1,5% da folha dos empregados, já que todos pertenciam ao Plano. Com o novo Plano, as patrocinadoras interpretaram que a contribuição seria sobre a folha dos empregados no Plano PBS, que estava fechado e com a maioria dos participantes migrados para o novo Plano. Esta foi à estratégia inicial para acabar com a contribuição para o PAMA.

Em, 29/5/2001, foi editada a Lei Complementar 109 para disciplinar o regime da Previdência Complementar. Em seu Art. 76 estabelece que:

As entidades fechadas que, na data da publicação desta Lei Complementar, prestarem a seus participantes e assistidos serviços assistenciais à saúde poderão continuar a fazê-lo, desde que seja estabelecido um custeio específico para os planos assistenciais e que a sua contabilização e o seu patrimônio sejam mantidos em separado em relação ao plano previdenciário.”

Apesar da LC 109 ser de 2001, só em 2010 veio a Sistel cumprir o estabelecido no Art. 76, separando a contabilização e o patrimônio do PAMA, mesmo assim não obedecendo à resolução CGPC 28 de 26/11/2009, que dispõe sobre os procedimentos contábeis das entidades fechadas de previdência complementar, que estabelece em seu Art. 1º, Parágrafo único:

Sem prejuízo do disposto nesta Resolução, as EFPC que operam planos de assistência à saúde deverão seguir as instruções e a planificação contábil da Agencia Nacional de Saúde – ANS.”

Além de não cumprir a Resolução CGPC 28, a planificação contábil não previa conta para o Programa de Coberturas Especiais (PCE) do PAMA, criado em 2004, após vários embates entre as associações capitaneadas pela Fenapas e a Sistel e suas Patrocinadoras, inclusive com várias ações judiciais. Este Programa de Coberturas Especiais seria custeado exclusivamente pelos participantes do PAMA que a ele aderissem, para obtenção de benefícios adicionais ao PAMA, sendo o principal a não coparticipação do assistido em procedimentos de alto custo, como cirurgias e internações. A bandeira levantada na época pela Sistel e suas Patrocinadoras era que o PCE eliminaria uma alta despesa para o assistido no caso de uma internação e eliminaria os principais casos de inadimplência do PAMA. Mas a verdadeira intenção era suprir a falta de entrada de recursos do PAMA devido à migração dos empregados das patrocinadoras para os Planos Prev e o fechamento dos Planos PBS das Patrocinadoras, que tornaram praticamente nula a contribuição das Patrocinadoras para o PAMA.

Como a planificação contábil não previa contas para o Programa de Coberturas Especiais nunca ficou transparente para os assistidos, qual o critério de reajustes das contribuições do PCE para os que a ele aderiram. Tal fato não parecia relevante, pois os relatórios anuais da administração enalteciam a gestão do Programa. Como exemplo, podemos citar o Relatório da Administração 2009, na seção 4. Plano de Assistência à Saúde, item 4.1 Mudança na Gestão da Saúde, onde está escrito:

Destaca-se que, no mês de dezembro de 2009, o índice técnico de reajuste das contribuições do Programa de Coberturas Especiais (PCE) do PAMA, determinado por cálculos atuariais e aplicados de três em três anos, foi de 5,84%, inferior aos 5,92% aplicados pelo INSS no reajuste de seus benefícios no mesmo ano.

A gestão adequada do PAMA e de seu PCE vem permitindo reajustes inferiores aos observados no mercado de planos de saúde, como pode ser verificado a seguir:

Segue, no Relatório, um gráfico apresentando os reajustes acumulados de 2004 a 2009.

Planos de Saúde no Mercado ……….. 97,30%

Reajuste ANS ……………………………. 61,86%

FIPE – SAÚDE ………………………….. 52,76%

PAMA – PCE ……………………………. 37,25%

Podemos concluir, pelas informações prestadas pela Sistel, à época, que os reajustes inferiores das contribuições do programa PCE até 2009 foram devidos à boa gestão do Plano, tanto financeira, nas aplicações dos ativos do Plano, como gerenciais, criação de programas preventivos de saúde e da melhoria dos mecanismos de controle.

Não entendemos, entretanto, que no Informe Associação da Sistel, de 30 maio de 2014, atribua aos altos reajustes de 2012 e 2013, a fatores externos como excessivo incremento nos custos médicos, que aumentaram muito acima da inflação, o aumento da frequência de utilização dos planos, a ampliação das coberturas de serviços pela ANS e os avanços tecnológicos, que impactaram fortemente nos custos de mercado. Isto tudo é verdadeiro, mas vem ocorrendo desde a criação do PCE (2004) e não nos dois últimos anos. A série histórica da evolução dos reajustes das contribuições do PCE, reajustes estes baseados em estudos atuariais, sempre foi abaixo do reajuste do mercado, exceto nos dois últimos anos.

A Sistel quer comparar a contribuição do PCE com as dos planos de saúde no mercado. O PCE é o Programa de Coberturas Especiais do Plano PAMA, e a sua contribuição é para cobrir a não coparticipação do assistido em eventos de alto custo, sendo a outra parte coberta pelo PAMA. Está claro que a Sistel e suas patrocinadoras estão querendo que a contribuição do PCE cubra todos os custos do PAMA, ignorando que o custeio do PAMA é das Patrocinadoras.

Em nosso entendimento a mudança ocorrida na planificação contábil do Plano PAMA teve como objetivo a tentativa de justificar o aumento nas contribuições do PCE, em 2013. Vê-se que, de 2010 até 2012, período em que a Sistel começou a atender ao Art. 76 da LC 109, apresentando as demonstrações contábeis em separado, não houve abertura nas contas para representar as despesas do PCE. A mudança de 2013 apresenta as contas PAMA Tradicional e PAMA-PCE, sendo esta última 3,5 vezes maior que a conta PAMA Tradicional. Estes valores foram por nós questionados à Sistel, na Ct. 009/14-PR de 28/04/2014, correspondência que não mereceu, até hoje, a atenção da resposta da Fundação.

Faz-se assim necessário que a Sistel apresente as contas do PAMA e do Programa PCE abertas nos detalhes. Os estudos contratados devem ser disponibilizados para que possamos analisar os dados e as premissas utilizadas e verificar quais foram as causas que levaram a queda brusca do patrimônio do PAMA em 2013. De posse destas informações, poderemos propor em conjunto, se for o caso, uma solução para o PAMA, que não seja o aumento das contribuições dos assistidos que aderiram ao PCE.

A seguir é apresentada a evolução do Patrimônio do PAMA-PCE de 2005 a 2013, baseado nas Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis de 2006 até 2013 da Sistel.

 

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO PAMA – PCE
Notas explicativas às Demonstrações Contábeis de 2006 à 2013

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

PATRIMÔNIO em R$ mil

581.255

605.633

606.637

614.298

633.738

637.291

624.977

650.783

482.462

Variação em relação ano anterior  

4,19%

0,17%

1,26%

3,16%

0,56%

-1,93%

4,13%

-25,86%

 

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA TELEBRAS VERIFICA AVALIAÇÃO ATUARIAL DE TODOS PLANOS DA QUAL A TELEBRAS PATROCINA

Na reunião do Conselho Administrativo da Telebras, realizada no último dia 03 de junho, os Conselheiros da Telebras foram informados, através de uma palestra proferida pelo Sr. Mario Rattes, da Vesting Consultoria Financeira, cujo tema intitulava-se “Sistel - Avaliação Atuarial de Benefícios Pós-Empregos”, sobre a visão geral de todos os quatro planos que a Sistel administra e da qual a Telebras é patrocinadora (PBS-A, PAMA, PBS-Telebras e TelebrasPrev).

Imaginamos que a controvertida proporção contributiva da Telebras no plano PBS-A, que a estatal alegava ser de 69%, tenha sido discutida e demonstrada na reunião.
Agora necessitamos conhecer os resultados alcançados para sabermos se finalmente será possível enxergar-se uma luz no fim do túnel que poderá definir a destinação dos superavits obtidos em 2009 à 2011 daquele plano.
Fonte: Vida de Aposentado em Telecom

DEU ZEBRA NO PACOTE DE EXAMES PREVENTIVOS

Se você  fez seus exames preventivos, fique despreocupado, pelo menos este ano.

Se você ainda não deu início ao processo, vem aí mais uma roda na bicicleta. Problemas para você! Aliás, há tempos, a APAS-RJ já sinalizava para a Sistel que havia dificuldades operacionais no processo, pois era cada vez maior  a recusa de algumas clínicas e laboratórios em realizar exames laboratoriais com requisições (prontas) sem assinatura de médico. Mas a Sistel insistiu…

Interessante observar que no site da Bradesco Saúde você encontrava estas recomendações, para quem deveria realizar exames:

“- Requisição de exames feita pelo médico (com carimbo  e assinatura do requisitante);
- Cartão de identificação do usuário;
- É obrigatório a apresentação do RG do usuário ou   responsável.”
Agora, em 28/5/14, a Fundação comunicou a todos os assistidos que a Agência Nacional de Saúde – ANS exigiu que as guias de requisição de exames contivessem a assinatura de um médico.

E, em função disso, a APAS-RJ prevê que a realização dos exames vai se tornar mais demorada, porque:

Primeiro, você marca consulta, e, de imediato, pede que o médico preencha novas guias solicitando aqueles exames (tem de ser todos!). Caso o médico concorde, poderá assinar as guias emitidas pelo Bradesco-Sistel. Tomara que você agende com um médico paciente, disponível e educado! Você providencia os exames (agenda, realiza e pega os resultados). Com os resultados, você retorna ao médico (o mesmo que fez a requisição). Lembre-se: passados 30 dias é nova consulta. Não vai ser fácil! Pior para os exames da mulher (são mais complicados e demorados).

Para que possa melhor ajustar os exames à nova realidade, a APAS-RJ espera que a Sistel não aplique sanções para quem não fizer preventivo este ano. Ou melhor: zere 2014 em termos de preventivo. Estude a operacionalidade dos exames para retomar o programa em 2015.

SISTEL ESCLARECE À APOS E A TODOS ASSISTIDOS DO CPqDPREV A APLICAÇÃO DA TAXA DE JUROS ATUARIAL DE 6%

Brasília, 6 de junho de 2014
Informamos que, em cumprimento ao Ofício nº 854/2014/CGDC/DICOL da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC e em atendimento à Resolução CNPC nº 09/2012, realizamos a revisão do benefício de aposentadoria normal dos Assistidos aposentados pelo Plano CPqDPrev concedidos no período de 1º/6/2010 a 2/2/2014, considerando a taxa de juros de 6% no cálculo de seu benefício inicial.
Importante esclarecer que o plano de custeio de 2010, com a redução da taxa de juros para 5,75%, estava inicialmente com a vigência prevista para abril de 2010, a qual foi posteriormente postergada para junho daquele ano. Apesar do novo regulamento ter sido aprovado em 1º/10/2103, foram revisados os benefícios concedidos até 2/2/2014, em função dos efeitos da sua vigência se darem a partir de 3/2/2014.
Esclarecemos, também, que foi adotada a taxa de juros de 6% para todos os benefícios revisados e não somente, conforme inicialmente divulgado, para os concedidos até dezembro de 2012. Isso porque os 5,75% previstos na referida Resolução vigoram para o exercício de 2013 e portanto a partir do custeio de abril de 2014.
As memórias de cálculos resultantes da revisão foram enviadas para todos os Assistidos que se enquadram nesta situação, inclusive os que migraram para o plano InovaPrev e que tiveram benefício concedido com data de início no período acima citado.
As diferenças provenientes da atualização também foram processadas neste mês de maio/2014 e poderão ser verificadas no respectivo Demonstrativo de Pagamento.
Conforme informado anteriormente, em dezembro de 2013 foi criado um Fundo Previdencial para a cobertura dos recálculos dos referidos benefícios, o qual foi, a partir da  revisão ocorrida em maio de 2014, desconstituído. Como o valor do fundo foi superior à necessidade, o percentual de incentivo inicialmente previsto para a migração do InovaPrev passou de 5,54% para 6,11%, sendo a sobra relativa aos que permaneceram no CPqDPrev revertida para resultado do plano.
Cordialmente,
Adriana Meirelles
Diretora de Seguridade
Fonte: Vida de Aposentado em Telecom

APOS (CPqD) ENCAMINHOU SOLICITAÇÃO DE ALTERAÇÃO DO ESTATUTO DA SISTEL

A Diretoria da APOS (Associação dos Aposentados da Fundação CPqD), com apoio dos Conselheiros Deliberativos eleitos da Sistel, encaminhou à Diretoria Executiva e ao presidente do Conselho Deliberativo da Sistel o seguinte Ofício solicitando a reformulação do Estatuto da Sistel no que tange a composição dos Conselhos Deliberativos e Fiscal, assim como da Diretoria Executiva da Sistel.
Fundamentalmente a APOS solicita formalmente a implementação da paridade entre participantes e patrocinadoras nos Conselhos, assim como um assento na Diretoria da Sistel, com um representante dos participantes.
Leiam o teor do Ofício encaminhado e apoiado pelos Conselheiros eleitos da Sistel:

ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS DA FUNDAÇÃO CPqD – APOS

                Rua Dr. Ricardo Benetton Martins, S/N
Parque Polo II de Alta Tecnologia – Polis de Tecnologia
                       Prédio 9C – Sala 09029  – Campinas/SP-CEP 13086-902
                                                                    CNPJ no 11.343.918/0001- 50
Campinas, 26 de maio de 2014.
Ofícios nº 02 e 03/2014 (agregados)
REF.:  PROPOSTA  ALTERAÇÃO DO  ESTATUTO DA SISTEL – Fundação Sistel de Seguridade Social
Ilustríssimos Senhores
JOÃO DE DEUS P. DE MACEDO
Presidente do Conselho Deliberativo da Sistel
e demais Membros do Conselho Deliberativo da Sistel
WILSON C. D. DELFINO
Diretor Presidente da Fundação Sistel
A ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS DA FUNDAÇÃO CPqD – APOS, por intermédio de sua Presidente abaixo-assinada, vem à presença de V.Sas. solicitar formalmente a revisão do Estatuto da Sistel, aprovado em 2008, de forma a adequá-lo à realidade atual e consonante à composição atual de patrocinadoras, participantes e relação entre estes, no que tange à composição dos membros e sua representatividade nos três órgãos estatutários da Sistel (Conselhos Deliberativo e Fiscal e Diretoria Executiva).
Considerando que:
1.      O Relatório de Administração (RA) da Sistel de 2013, recentemente aprovado por V.Sas., assim como as Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis de 2013, manifestam as seguintes informações relevantes, relativas aos planos Sistel remanescentes em 2014, assim como às suas respectivas patrocinadoras:
·         Em 2014 passarão a existir somente 7 (sete) planos previdenciários na Sistel e 6 (seis) patrocinadoras :
o   PBS-A (Oi, Telefonica, CPqD, Telebras, TIM e Sistel);
o   PBS-CPqD, CPqDPrev e InovaPrev (CPqD e coligadas);
o   PBS-Telebras e TelebrasPrev (Telebras);
o   PBS-Sistel (Sistel);
o   PBS-TNC e Celprev Amazônia  (Oi, com transição prevista este ano para a Fundação Atlântico).
·         As patrocinadoras Oi, Telefonica, TIM e Sistel não contribuem há mais de uma década ao seu respectivo plano da Sistel (PBS-A) e apenas possuem um compromisso com o plano e seus assistidos para cobertura de 100% do déficit, na eventualidade deste vir a ocorrer no futuro, situação pouco provável de tornar-se realidade;
·         Atualmente, somente três patrocinadoras seguem contribuindo no custeio previdenciário de seus planos, na seguinte proporção entre elas: CPqD com 89%, Telebras com 10,3% e Oi com 0,7%. Considerando a transição dos planos PBS-TNC e Celprev para a Fundação Atlântico,  ainda neste ano, somente CPqD e Telebras seguirão contribuindo com os planos da Sistel;
·         Em 2013, 77% das receitas contributivas  da Sistel foram originadas exclusivamente pelos seus participantes ativos e assistidos , enquanto que os 23% restantes o foram pelas patrocinadoras (CPqD, Telebras e Oi).
·         Em 2014, quando se fala em participação contributiva dos planos da Sistel, teremos a seguinte composição aproximada:
o   Participantes: 77%
o   Patrocinadoras: 23%
§  CPqD: 20,5%
§  Telebras: 2,4%
§  Oi, Telefonica, TIM e Sistel: 0%;
·         Observando-se a composição dos órgãos estatutários da Sistel verificamos a seguinte situação em 2014:
o   Conselho Deliberativo:
§  Patrocinadoras: 66,6% (8 assentos, sendo 5 representantes da Oi, 3 da Telefonica e nenhum representante do CPqD, Telebras e TIM);
§  Participantes: 33,3% (4 assentos dos representantes dos participantes);
o   Conselho Fiscal:
§  Patrocinadoras: 66,6% (6 assentos, sendo eles majoritariamente  de representantes da Oi e Telefonica);
§  Participantes: 33,3% (2 assentos)
o   Diretoria Executiva:
§  3 diretores escolhidos pelo Conselho Deliberativo, sem nenhum representante dos participantes.
2.      Outras petições formais de alteração da composição dos membros e sua representatividade nos três órgãos estatutários da Sistel e no mesmo teor da obtenção da paridade, já foram enviadas a este mesmo Conselho Deliberativo da Sistel, sem qualquer retorno a seus demandantes, quais sejam:
·         DOC/001/2006 de 25/10/2006 emitido pelos Conselheiros eleitos à época, especialmente no item: Mais Democracia, Mais Participação, alem da citação da Notificação Judicial de 25/05/2006 endereçada pela ASTEL-SP à União Federal, Ministério da Previdência Social e à Secretaria de Previdência Complementar;
·         REQUERIMENTO/02/2013 de 25/06/2013 emitido pela APAS-DF endereçado à Telebras, PREVIC e DEST e copiado a este Conselho;
3.      A situação atual de governança da Sistel encontra-se completamente defasada da realidade e desequilibrada no tocante ao número de representantes das patrocinadoras que realmente contribuem com os planos da Sistel e entre as patrocinadoras e os participantes, sem respeitar o princípio mínimo da paridade;
Por todo o acima exposto, vimos formalmente requerer a este Conselho a implementação das seguintes demandas:
-          Reformulação dos Conselhos Deliberativo e Fiscal com participação paritária entre patrocinadoras e participantes e, do lado das patrocinadoras, proporcionar um equilíbrio das que atualmente possuem contribuições previdenciárias, com as que têm compromisso de cobertura se uma situação de déficit ocorrer no futuro, compromisso este que deveria ser novamente ratificado.
-          Criação de 1 (um) cargo na Diretoria Executiva da Sistel com representação direta dos Participantes.
Agradecemos vossa atenção à nossa solicitação e considerando, por fim, que este pleito emana do coletivo dos participantes da Sistel, além de estar embasado em determinação do órgão fiscalizador, aguardamos a  efetivação da revisão do Estatuto da Fundação Sistel na forma aqui proposta.
Atenciosamente,
       Eunice Luvizotto Medina Pissolato
Presidente da APOS (Matrícula 1552279 da Sistel)
C/C: À  Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC
A/C do Ilustríssimo Senhor José Roberto Ferreira
MD. Diretor de Análise Técnica
À Associação Nacional dos Participantes em Fundos de Pensão (ANAPAR)
A/C Sra. Claudia M. Ricaldoni
MD. Diretora Presidente da ANAPAR
Fonte: Vida de Aposentado em Telecom

Nova proposta de Paridade nos Conselhos da Sistel.

Na Reunião do Conselho Deliberativo da Sistel de 30/05/2014 (REDEL), os Conselheiros Eleitos Cleomar e Ezequias formalizaram a sua Manifestação de Voto quanto à composição do Conselho e Diretoria. O Conselheiro Alexandre não pôde comparecer à REDEL e não tem Suplente.

Os nossos Conselheiros Eleitos aproveitaram a manifestação formal da APOS, por meio do Oficio 03/2014 de 29/05/2014 REF: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO ESTATUTO DA SISTEL, que apoiaram e reafirmaram o posicionamento da FENAPAS, já formalizado por nossos Conselheiros Eleitos em Manifestação de Voto de 25/10/2006. A proposta atual aborda a Constituição dos Conselhos quanto à representação das patrocinadoras, representação paritária dos Participantes e Assistidos, Eleição de uma Diretoria e à discordância de alteração da Sede e Foro da Sistel para outra localidade sem submeter a aprovação do Conselho Deliberativo (retirada do cheque em branco inserido no Estatuto).

Propõe-se a democratização da Estrutura de Governança da Sistel, por meio de uma adequação (paridade) da representação dos participantes e assistidos, que a nosso ver pode resolver os impasses em que a Sistel se encontra e que tem prejudicado os Participantes e Assistidos!

Veja: Voto dos Conselheiros Cleomar e Ezequias e o Oficio nº 03/2014 da APOS.

Fonte: Site da Fenapas

Sistel: Informa sobre o Superávit PBS-A e PAMA e PCE!

Na Reunião do Conselho Deliberativo da Sistel de 30/05/14 (Redel) constava da Pauta, a apresentação pela Telebrás do seu entendimento quanto ao Superávit do PBS-A, no entanto o Presidente da Telebrás cancelou o comparecimento, informando que a atual Diretoria da Telebrás está estudando melhor o assunto, a Sistel espera que a Telebrás se posicione na REDEL de agosto. Por enquanto continua o impasse entre as patrocinadoras!

Quanto ao PAMA e PCE, pela primeira vez a Sistel comunica/reconhece problemas no Plano de Saúde. Inicialmente a Diretoria da Sistel solicitou uma primeira analise, sendo identificadas divergências nos cálculos que levaram ao reajuste de 32,6% em 12/2013, e concluiu pela necessidade de um reajuste complementar, de 57,6%, totalizando o 108,98%. Outras avaliações confirmaram a situação financeira do Plano de Saúde. Não há ainda uma proposta de solução e Conselho solicitou à Diretoria que avalie alternativas para corrigir a situação.

Além da alternativa de repasse dos custos aos Assistidos foram mencionadas alternativas, todas com problemas críticos, dentre elas a possibilidade de contratação de parecer jurídico para analisar a viabilidade de utilização do Superávit, que no fundo corresponde ao repasse dos custos aos Assistidos.

Reafirmamos à Sistel a posição das Associações de Aposentados, que reunidas na Assembleia Geral Extraordinária da FENAPAS, redigiram a Carta CT 018/2014 de 08/05/14, protocolada na Sistel em 12/05/14, solicitando a apresentação da Auditoria e que o material seja fornecido à FENAPAS, para análise das propostas para a sobrevivência do PAMA e PCE.

Veja o Informe Sistel sobre o PBS-A e PAMA e PCE:

Fonte: Site da Fenapas