Arquivos Mensais:março 2016
APAS-RJ ELEGE DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHOS FISCAL E CONSULTIVO PARA O PRÓXIMO TRIÊNIO
A Associação dos Empregados, Aposentados e Pensionistas do Setor de Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro – APAS – RJ, de acordo com seus estatutos e instrumentos regimentais, elegeu, em Assembleia Geral Ordinária (A.G.O.), os membros de sua diretoria executiva e de seus conselhos fiscal e consultivo, que foram empossados na ocasião para um mandato de três anos, de 16 de março de 2016 a 16 de março de 2019.
Com início às nove horas da manhã, ocorreu como previsto, em 16 de março de 2016, no edifício do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, a Assembleia Geral Ordinária (A.G.O.) da APAS-RJ, com a presença dos associados. Além do processo eletivo, marcaram a Assembléia, o relatório da diretoria e a aprovação das contas relativas ao exercício de 2015 e a aprovação do orçamento para o ano em curso.
Carlos Alberto Burlamaqui, presidente executivo da APAS-RJ, caracterizou o ano de 2015 como “bastante conturbado”, sobretudo em relação ao PAMA – Plano de Assistência Médica ao Aposentado. Segundo o dirigente, devido à sua vital importância, o PAMA, gerenciada pela Fundação Sistel, precisa ser equacionada para atender de maneira conveniente aos assistidos.
A APAS-RJ vem se destacando como referencial de defesa dos interesses dos assistidos, por sua permanente interação, tanto junto à suas co-irmãs, quanto com a Fundação Sistel, e com órgãos governamentais, como a Previc. Atuando de forma direta, somente em 2015, mais de mil associados da APAS-RJ, foram atendidos por seu setor previdenciário, para resolver ou encaminhar, problemas de todo o tipo. A Associação, com sede no Rio de Janeiro, efetua visitas presenciais periódicas, aos assistidos de Petrópolis, Campos dos Goitacases e Barra Mansa.
O diretor financeiro da APAS-RJ, Enoc Teixeira Wenceslau, apresentou as contas relativas ao exercício de 2015 e o orçamento referente a 2016, ambos aprovados pela Assembléia. “Procuramos ser conservadores, para não termos surpresas desagradáveis, num conjuntura que se apresenta difícil”, explicou o palestrante.
Diretoria e Conselhos Eleitos
Para a DIRETORIA EXECUTIVA COLEGIADA da APAS-RJ foram eleitos os seguintes “nove diretores executivos”: Carlos Alberto de Oliveira Castro Burlamaqui (presidente executivo); Paulo Sérgio Longo (vice-presidente executivo); Ailton Cesar Ferreira Reis (diretoria de previdência); Elton Costa Barcellos (diretoria financeira); João Carlos Pinheiro da Fonseca (diretoria de informática); Joatonio Magalhães Pereira (diretoria de eventos); Manoel Moreira e Silva Neto (diretoria administrativa); Renato Francalanci (diretoria de comunicação); e Samuel Rubinstein (diretoria de seguridade).
Para o CONSELHO FISCAL da APAS–RJ foram eleitos, como “titulares”: Enoc Teixeira Wenceslau (presidente do Conselho Fiscal); Rui Abreu E. L. de Barros Filho; Carlos Alípio de Almeida e como “suplentes”: Francisco de Assis Ribeiro Arraes; Selma Lúcia Mendonça Rodrigues
Para o CONSELHO CONSULTIVO da APAS-RJ foram eleitos “quinze” membros, além de “três” membros estaturiamente vitalícios. Foram membros eleitos: Antonio Ozório Correa da Silva; Cláudio de Araújo Paiva; Genelício Cardoso da Silva; José Augusto Pastor; José Luiz Xavier Otero; José Roberto Justo; Lázaro José de Brito; Lúcia Brandão; Luiz Omar Americo Monteiro; Maurício Villani Pimentel; Ney Galdino dos Anjos; Nilton Pereira Lopes; Nominando Martins da Silva; Paulo Portugal Karl e Sérgio Girão Barroso. São membros vitalícios do Conselho, os antigos presidentes da APAS-RJ: Francisco Cantisano (presidente do Conselho Consultivo); Gerson Antonio da Silva Rodrigues; e Sebastião Tavares
Informações Adicionais
A Diretoria Executiva Colegiada, o Conselho Fiscal e o Conselho Consultivo da Associação dos Empregados, Aposentados e Pensionistas do Setor de Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro – APAS – RJ foram eleitos e devidamente empossados, obedecendo aos Estatutos e Regimento da entidade, em Assembléia Geral Ordinária (A.G.O.), havida em 16 de março de 2016, para um mandato de três anos, expirando em 16 de março de 2019.
Conduziu a A.G.O., o decano Francisco Cantisano, secretariado por Manoel Moreira da Silva com a presença à mesa de Carlos Alberto Burlamaqui, presidente da APAS-RJ.
Em assuntos gerais, o associado Nilton Pereira Lopes manifestou sua preocupação com o fato da presença minoritária dos representantes dos assistidos e participantes, frente aos representantes dos patrocinadores, no conselho Deliberativo da Sistel. Os Planos de Benefícios da Sistel são regidos pela Lei Complementar nº 109, de maio de 2001, que assim dispõe no seu parágrafo nº 2 de seu artigo nº 35, tal possibilidade.
“Pela importância do tema, a APAS-RJ está lutando para que haja paridade, no Conselho Deliberativo da Sistel”, como dispõe o artigo nº 11 da Lei Complementar nº 108, disse o presidente do Conselho Consultivo da APAS-RJ, Francisco Cantisano.
Carlos Alberto Burlamaqui, Presidente da APAS-RJ, foi eleito pela Região 2 – Rio de Janeiro, como representante dos participante e assistidos para o Conselho Deliberativo da Sistel, para o mandato de 20 de abril de 2015 a 19 de abril de 2018. Sérgio Ellery Girão Barroso, membro do Conselho Consultivo da APAS-RJ foi eleito pela Região 1 Rio de Janeiro e São Paulo para o Conselho Fiscal da Sistel, representando os participantes e assistidos. A eleição dos representantes dos Participantes e assistidos (aposentados) para os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Fundação Sistel ocorreu de 16.03 a 25.03. 2015.
(J.C.F.)
EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA: AS CONVERSAS DE ZÉ APOSENTADO E DE SEU AJUDA (3)
EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA: AS CONVERSAS DE ZÉ APOSENTADO E SEU AJUDA (2)
São dois amigos. Zé aposentado é do tipo descansado. Quer apenas o dinheirinho no banco todo final do mês e ir ao médico quando precisa. Não se preocupa em saber nada sobre como isso acontece. Seu ajuda é o preocupado. Vive acompanhando tudo que trata de aposentadoria e de saúde. Ambos trabalharam anos em telecomunicações e se aposentaram pela Fundação Sistel. Zé aposentado acabou de ler num jornal “de grande circulação” – aqueles nos quais você publica avisos para dizer que avisou — que havia um rombo de R$ 46 bilhões nos fundos de pensão das estatais. Zé aposentado vai procurar Seu ajuda.
Zé aposentado – Bom dia Seu Ajuda. Você leu?
SEU AJUDA – Li, o que ? você tá com cara de apavorado.
Zé aposentado – Teve um rombo de R$ 46 bi nos fundos de pensão das estatais. Nós não éramos da estatal de telecomunicações?
SEU AJUDA – Você falou correto. Nós éramos de uma estatal. A Sistel nasceu nos tempos da estatal, em 1977.
Zé aposentado – A gente sempre se refere à Sistel …
SEU AJUDA – O nome completo é Fundação Sistel de Seguridade Social
Zé aposentado – Fundação? o que é Fundação?
SEU AJUDA – Fundação é uma pessoa …
Zé aposentado – Uma pessoa?
SEU AJUDA – Sim, uma pessoa jurídica de direito privado e sem fins lucrativos..
Zé aposentado – Mandou bem, Seu Ajuda, E como é que se funda uma fundação?
SEU AJUDA – Você não está pensando em afundar, nè? (risinhos nervosos)
Zé aposentado – Nem pensar, mas quando se fala em rombo de bilhões…
SEU AJUDA – Uma fundação é constituída, a partir de um patrimônio inicial e de uma viabilidade econômica. Seu funcionamento é organizado através de um Estatuto, uma espécie de lei que rege como as partes – patrocinadores, assistidos, curadores, órgãos de controle, etc… – vão interagir.
Zé aposentado – Quer dizer que a palavra Fundação é uma coisa séria?
SEU AJUDA – Seriíssima. Uma coisa importante é o fim específico para a qual a Fundação é criada. No caso da Fundação Sistel é a Seguridade Social.
Zé aposentado – Lá vem você com nomes complicados. Seguridade Social?
SEU AJUDA – Zé, você foi mexer num vespeiro de grande tamanho. Seguridade Social significa saúde, assistência social, previdência, bem-estar social, por aí. Quem diz não sou eu.
Zé aposentado – Então quem diz?
SEU AJUDA – É a nossa Constituição,. Se você estiver interessado, vai lá no artigo 194 e subsequentes. de nossa Lei Magna. Está tudo lá, inclusive que “a saúde é direito de todos e um dever do Estado”. Lindo, não é?
Zé aposentado – É. Mas e o rombo dos R$ 48 bi?
SEU AJUDA – Ele é a soma do que ocorreu em quatro grandes Fundos de Pensão de estatais. Eu, pessoalmente, adoro o nome desses Fundos. Veja se eu não tenho razão: Petros, Previ, Funcef e Postalis.
Zé aposentado –Deixa eu ver se eu sei. Petros é o Fundo de Pensão da Petrobras. É até um nome meio bíblico “Tu és Petros e sobre esse Petros eu construirei minha igrejinha”
SEU AJUDA – Deixa de dizer bobagens, Zé. E os outros nomes?
Zé aposentado – Previ é fácil. É o fundo de Pensão do Banco do Brasil que tem obrigação de ser previsível e previdente. Funcef usou a sigla da Caixa Econômica Federal. Mas para mim, Postalis, é o mais poético de todos. Se refere ao Fundo de Pensão dos Correios. Postalis vem de postar. Como postar uma carta ou embrulho nos Correios.
SEU AJUDA – Você também sabe coisas, Zé. Esses quatro Fundos representam um montão de dinheiro. O tal do jornal de grande circulação fala em R$ 165 bi de ativos para o Previ; R$ 67 bi para o Petros; R$ 37,3 bi para o Funcef e R$ 8,4 bi para o Postalis.
Zé aposentado – Ativos?
SEU AJUDA – Ativos, é um termo básico de contabilidade. Significa bens, direitos, créditos e assemelhados que em determinado momento a Fundação tem. Os ativos trabalham em teu favor. O outro lado negro da força é o passivo. A diferença entre os dois é o patrimônio líquido. É o que você realmente tem.
Zé aposentado – Ahn, entendi. Mas e o rombo dos R$ 48 bi?
SEU AJUDA – Vamos falar em termos percentuais. Para o Previ a previsão do déficit é de 8% dos ativos. No caso do Petros e do Funcef é um pouquinho mais que 20%. O caso dramático são os Correios. O déficit do Postalis, acumulado desde 2012, é de 68% dos ativos.
Zé aposentado – O que é esse negócio de déficit?
SEU AJUDA – É o denominado déficit atuarial.
Zé aposentado – Déficit atuarial? Lá vem você com palavreado difícil.
SEU AJUDA – Pensa assim, Zé. Se o Fundo tivesse que pagar, hoje, todos os benefícios atuais e futuros dos assistidos esse seria o tamanho da fatura. Faltariam, recursos. É o déficit.
Zé aposentado – E por que atuarial?
SEU AJUDA – Atuarial, no caso, significa avaliar a longo prazo o que vai acontecer com os assistidos. A atuária que é uma ciência que mistura matemática, economia e até sociologia. Deve levar em conta que uns vão viver mais e outros menos. É uma realidade estatística.
Zé aposentado – A atuária é muito técnica?
SEU AJUDA – Sim. É coisa para especialistas. Utilizam-se as denominadas tabelas de mortalidade. Envolve, como já falei, probabilidades e matemática financeira. É como andar de avião. Você tem que acreditar no piloto, na manutenção da aeronave e nas condições da meteorologia, senão … catapum !
Zé aposentado – Caramba … E o que acontece quando há o tal do déficit atuarial?
SEU AJUDA – Alguém vai ter que pagar a conta. Depende do conjunto de atores e das regras que regem cada Fundo. Vai provavelmente haver briga entre patrocinadores, aposentados e os que ainda descontam mensalmente seu dinheirinho esperando a aposentadoria futura. E ainda tem os administradores do Fundo, os órgãos de controle. E os advogado. Ah! os advogados, sempre eles …
Zé aposentado – Tá devaneando Seu ajuda? É um momento de caça aos culpados?
SEU AJUDA – Ah! rapaz. Vão chegar à conclusão que a culpa vai ser do maldito investimento que não deu certo, da conjuntura que está ruim, do preço do petróleo que despencou por causa do Iran, dos negócios da China (epa!) menos dinâmicos, do risco atuarial não levado em conta, dos velhinhos que estão vivendo mais e do sempre misterioso fator X.
Zé aposentado – O fator X quer dizer pizza?
SEU AJUDA – Não é pizza e sim lasanha.
Zé aposentado – Lasanha?
SEU AJUDA – Sim. É aquela iguaria meio mole, em camadas, e na qual você nunca sabe bem – principalmente se for o produto congelado industrial que você compra no supermercado — o que meteram lá dentro.
Zé aposentado – Fiquei curioso. Posso dizer que o irmão feliz do tenebroso déficit é o superávit?
SEU AJUDA – Pode. A ideia do Fundo de Pensão, como a Sistel, é você ter um patrimônio que vai permitir que teu dinheirinho pingue todo o mês até o final da tua vida levando em conta as tais tabelas atuariais, Zé.
Zé aposentado – Mas o Fundo de Pensão não é sem fins lucrativos?
SEU AJUDA – Exatamente. Por isso não se fala em lucro ou prejuízo e sim em déficit e superávit. Um bom estatuto – Ah! os estatutos — deve prever o que fazer nos casos de superávit ou de déficit. Mas isso já é uma outra longa história, que fica para outra conversa, Zé.
Zé aposentado – O que fazer para não haver esse déficit atuarial que é um malefício ao invés de um benefício ?
SEU AJUDA – Na teoria é gerir bem o patrimônio aplicando com segurança, rentabilidade e liquidez. E ficar de olho.
Zé aposentado – Ficar de olho? como eu vou ficar de olho?
SEU AJUDA – Há mecanismos para isso. Tem gente que precisa ficar de olho por obrigação profissional. Mas você Zé, não pode ficar totalmente desligado. Tem que saber um mínimo sobre o avião no qual você embarcou. Qual foi a última vez que você olhou se as aplicações da Sistel estão lhe tranquilizando?
Zé aposentado – O que diz o portal eletrônico da Sistel sobre isso?
SEU AJUDA – Vou reproduzir: “O trabalho da Sistel também é acompanhado pelas patrocinadoras e participantes que têm a sua disposição os meios necessários para conferir o desempenho financeiro da Fundação”. Pronto. Você pode dormir tranquilo. Acordar tranquilo, já são outros quinhentos.
Zé aposentado – Será que o portal da Previ ou da Petros tem mensagens tranquilizadoras semelhante?
SEU AJUDA – Não sei.
Zé aposentado – E eu ainda tenho você Seu ajuda para olhar as coisas para mim..
SEU AJUDA – Não é suficiente, Zé. Todos precisam ficar de olho. Se não for você, seu filho, sua companheira, alguém de sua família tem que ficar de olho.
Zé aposentado – Quer dizer que a privatização da companhia em que tanto trabalhamos acabou sendo benéfica para o aposentado da Sistel?
SEU AJUDA – Não é por ser o âmbito privado ou estatal que a segurança existe. Vide o caso Varig. Não se trata de partir para um ataque de sinistrose, como querem nossos companheiros Juca sinistro e João deprimido. Mas que ficar de olho é preciso, lá isso é preciso.
Zé aposentado – E a tabela de mortandade? vamos chamar ela de tabela de vivência?
SEU AJUDA – Zé, estou achando que está na hora de encerrar a conversa.
Zé aposentado – Concordo. Até logo, Seu ajuda. Muito Obrigado pelo papo.
SEU AJUDA – Não há de que. Estamos todos no mesmo avião, digo no mesmo barco. Nos veremos. Fique de olho, Zé…
Fonte: Jornalista Fonseca (06.03.2016) e Blog Aposentelecom
EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA: AS CONVERSAS DE ZÉ APOSENTADO E SEU AJUDA (1)
AGO da APAS-RJ
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA
A Diretoria Executiva da ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGADOS, APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – APAS-RJ, usando das suas atribuições estatutárias, conforme os artigos 16º, 17º, 18º, convoca os senhores Associados para a Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada às 8:30 horas do dia 16 de março de 2016, em primeira chamada, e às 9:00 horas, em segunda e última chamada, com qualquer número de associados, na Av. Rio Branco, 124 sala 1002 – Centro – Rio de Janeiro, com o fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:
a) Relatório da Diretoria;
b) Prestação de Contas;
c) Orçamento 2016;
d) Eleição Diretoria e Conselhos Fiscal e Consultivo e
e) Assuntos Gerais.
Rio de Janeiro, 02 de março de 2016.
___________________________________
Carlos Alberto O. C. Burlamaqui
Presidente