Entrevista de CLAUDIA RICALDONI

Entrevista de CLAUDIA RICALDONI, membro do Conselho Deliberativo da Forluz e diretora da Anapar, FALA SOBRE O PAPEL DO CONSELHEIRO ELEITO

Cláudia Ricaldoni, membro do Conselho Deliberativo da Forluz, o fundo de pensão dos empregados da Cemig, diretora da Anapar e ex-representante dos participantes e assistidos no Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), conversa sobre a importância do Conselho Deliberativo nas entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) e sobre o papel do conselheiro eleito.

A entrevista concedida à jornalista Patrícia Cunegundes, da Anapar.

Confira:

Cunegundes – Cláudia, antes de entrarmos no papel do conselheiro, você poderia nos explicar o que é o Conselho Deliberativo e o que compete a ele?

Cláudia Ricaldoni – O Conselho Deliberativo é o órgão máximo de governança da entidade fechada de previdência complementar, ou do fundo de pensão, para simplificar. Ele é responsável pela definição da política geral de administração da entidade e dos planos de benefícios.

Algumas das competências do Conselho Deliberativo estão definidas na Lei Complementar nº 108, de 29/05/2001, cujas normas incidem sobre os fundos de pensão patrocinados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas. Nos demais fundos, regidos pela Lei Complementar nº 109, de 29/05/2001, as competências do Conselho devem constar nos estatutos.

Entre as principais atribuições dos conselheiros deliberativos estão nomear (e exonerar, em caso de condenação por processo administrativo) os membros da Diretoria Executiva; deliberar sobre a política de investimentos dos recursos garantidores dos planos de benefícios e acompanhar a sua execução; verificar se a política de investimentos está em conformidade com as premissas atuariais e com o fluxo de ativos e passivos dos planos de benefícios; aprovar o plano anual e plurianual de atividades e acompanhar a sua execução; deliberar sobre investimentos e desinvestimentos com valor igual ou superior a 5% de cada plano de benefícios, ou percentual menor deliberado pelo próprio Conselho Deliberativo; deliberar sobre alterações no estatuto e nos regulamentos dos planos de benefícios; deliberar sobre o plano de custeio dos planos de benefícios; deliberar sobre o orçamento anual de despesas administrativas e acompanhar a sua execução; deliberar sobre a política de informação e relacionamento com os participantes e assistidos, orientada pela transparência e pelo dever de informar exigido pela legislação de regência da Previdência Complementar.

Cunegundes – E qual o papel do conselheiro deliberativo eleito?

Cláudia Ricaldoni – O conselheiro eleito para o Conselho Deliberativo nunca pode esquecer sua dupla função de gestor de Entidade Fechada de Previdência Complementar e de representante dos participantes e assistidos, o que lhe exige maior rigor e atenção no desempenho das funções de gestão e controle na entidade, com transparência, atendendo aos melhores princípios da boa governança.

É no Conselho Deliberativo onde os assuntos de interesse dos participantes e dos assistidos são apresentados, discutidos, analisados e decididos; portanto, o Conselho Deliberativo é a instância na qual o processo de análise e decisão determina o caráter da gestão, ou seja, em prol de quem se realizam as políticas, as diretrizes e atividades operacionais da entidade que administra os planos previdenciários.

Nesse sentido, ele tem que ter em mente que recebeu um mandato dos participantes e assistidos para tomar as deliberações estratégicas da entidade, e sempre, antes de tomar uma decisão, apresentar à sua base o que está sendo discutido, observando, claro, que há informações que devem ser preservadas, como informações sobre investimentos que podem ser estratégicas e que podem ser privilegiadas, o que é contra lei.

Cunegundes – Quais os desafios?

Cláudia Ricaldoni – Há um movimento que tenta impedir que os conselheiros eleitos levem as informações aos participantes e assistidos, uma lei da mordaça – devemos ficar atentos a isso e não ceder. O conselheiro eleito tem responsabilidade com a governança e também com os participantes e assistidos, que também são “sócios do negócio”, vamos dizer assim.

E, claro, o conselheiro eleito deve estar sempre consciente de que, ao se eleger, recebeu um mandato limitado, isto é, não recebeu autorização para promover alterações nos estatutos e regulamentos sem as rigorosas análises dos efeitos e das consequências, sobretudo das que recaem sobre os participantes e assistidos e que afetam os seus direitos e interesses, no curto ou no longo prazo, razão pela qual devem ser sempre ouvidos.

Essa tarefa pode ser feita pelos meios de comunicação da entidade, assim como, quando possível, das entidades representativas dos participantes, isto é, sindicatos e associações de aposentados, entre outras,  onde pode e deve ocorrer o mais amplo debate, com a efetiva participação dos dirigentes dessas entidades.

O conselheiro eleito tem mandato para deliberar sobre os planos de benefícios administrados pela entidade, mas não o tem para transacionar direitos em nome dos participantes e assistidos, ou alterar as condições do contrato previdenciário onde estão inscritos os seus direitos. Assim, o conselheiro eleito não deve, de maneira alguma, deliberar sobre estes temas de maneira isolada, sem consultar os participantes ou suas entidades representativas.

Cunegundes – Mas não é apenas a questão da representatividade que importa, né, Cláudia?

Cláudia Ricaldoni – Claro. Além do compromisso com quem o elegeu, há que se dedicar, e muito, ao acompanhamento e supervisão das atividades de investimentos dos recursos garantidores, da gestão dos planos de benefícios, aí incluídas as avaliações das premissas atuariais que conformam o conjunto de obrigações dos planos previdenciários com seus participantes e assistidos, abrangidos pela avaliação atuarial anualmente. É com a máxima atenção a essas questões estratégicas que se podem preservar os fins da entidade, o patrimônio dos planos previdenciários e, sobretudo, proteger os direitos e a confiança de quem o elegeu – os participantes e assistidos.

FONTE: recontaai.com.br:

 

GUIA PARA VOTAÇÃO NOS CONSELHEIROS DA SISTEL

 - A Sistel já disponibilizou no seu site no dia 08/02/2021, a senha para votação nos representantes dos assistidos nos Conselhos Deliberativo e Fiscal.

- Você também vai receber da Sistel no dia 03/03/2021, a senha por e-mail, ou SMS pelo celular para poder votar.

- Guarde esta senha. Para votar você vai precisar também de seu CPF.

- A votação será realizada entre os dias 15/03/2021 a 24/03/2021 e você poderá votar pelo portal da Sistel ou pelo telefone 0800 602 7550.

- Os representantes da APAS-RJ, são:

CONSELHO DELIBERATIVO – REGIÃO 2

CHAPA Nº 14

Nominando Martins da Silva (titular)

Paulo Sergio Longo (suplente)

Joantonio de Magalhães Pereira (substituto)

- Os representantes da APAS-RJ, são

CONSELHO FISCAL – REGIÃO 1

CHAPA Nº 20

Carlos Alberto Burlamaqui (titular)

Luiz Omar Amerio Monteiro (suplente)

João Carlos Fonseca (substituto)

APRESENTAÇÃO DO CANDIDATO DA APAS-RJ AO CONSELHO DELIBERATIVO DA SISTEL

Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 2021.

Prezados colegas e companheiros,

Olá! Sou Nominando, atual presidente da APAS-RJ. Alguns já me conhecem, pois fui presidente do sindicato dos telefônicos por dois mandatos. Isso na década de 80. Depois de aposentado, passei a militar na nossa Associação, onde estou há mais de 22 anos, ocupando os cargos de Conselheiro, Vice-Presidente e Presidente do Conselho, em seguida, Vice-Presidente Executivo e hoje Presidente da APAS-RJ. 

Tivemos a felicidade de estarmos a frente da APAS-RJ, junto com os nossos atuais representantes nos Conselhos da Sistel, quando o superávit começou a ser distribuído, depois de anos de enfrentamentos.

Sempre estive na luta em defesa de nossos interesses junto a Fundação Sistel, junto aos companheiros da Associação.

Agora, mais experiente, dirijo-me aos nossos associados, e aos demais vinculados aos planos de seguridade da SISTEL, para me apresentar e pedir o seu voto, pois sou candidato a cargo no Conselho Deliberativo da Fundação Sistel de Seguridade Social, na eleição que vai ocorrer de15 a 24 de março de 2021.

Não apresento a formalidade de minhas propostas, mas me comprometo em:

  • lutar por um plano de saúde mais humanizado e com melhor distribuição de médicos, clínicas e hospitais credenciados em nosso Estado;
  • empenhar-me pela diminuição percentual da coparticipação dos assistidos no PAMA/PAMA-PCE;
  • trabalhar pela agilização da liberação e distribuição dos superávits pendentes e dos futuros;
  • lutar para o retorno do financiamento das despesas médicas do PAMA;
  • lutar por empréstimos sem o viés de interesses bancários;
  • empenhar-me na agilização dos processos de concessão de pensão das viúvas e dependentes, sem que haja descontinuidade do plano de saúde.

A Sistel disponibilizará no dia 03/03/2021 para seu e-mail ou seu celular uma senha de votação. Mas você poderá obter a senha de votação no site da Sistel (de 08/02 até 24/03) e votar em nossos nomes para compor o quadro do Conselho Deliberativo da Sistel. Guarde esta senha de votação e você vai precisar também do CPF para votar.

A APAS-RJ sempre esteve na vanguarda da luta por melhores dias para os Assistidos da Fundação Sistel.  Venha participar de nossa luta.

Compõem a nossa chapa para membros do CONSELHO DELIBERATIVO:

  • NOMINANDO MARTINS DA SILVA, titular e os companheiros que atuam na APAS-RJ há muitos anos, o Vice Presidente da APAS-RJ,
  •  Paulo Sergio Longo que será o meu suplente, e o Diretor de Previdência da APAS-RJ,
  • Joatonio de Magalhães Pereira que será o substituto eventual de ambos.

Companheiros temos muita luta pela frente e para isso necessitamos do seu apoio, que está representado no seu gesto de telefonar no 0800 602 7550 e votar na nossa chapa. Você pode votar também pelo site da Sistel.

A votação será realizada entre os dias 15/03/2021 a 24/03/2021

 

CONSELHO DELIBERATIVO – REGIÃO 2

VOTE NA CHAPA N° 14

Forte abraço a todos.

Nominando Martins da Silva

APRESENTAÇÃO DO CANDIDATO DA APAS-RJ AO CONSELHO FISCAL DA SISTEL

Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 2021.

 Prezados colegas e companheiros,

Desde a fundação da APAS-RJ, há cerca de 25 anos, venho trabalhando na Associação, de maneira voluntária, onde exerci os cargos de Diretor de Seguridade, Vice- Presidente e Presidente. Atualmente sou o Presidente do Conselho Consultivo.

Durante todo este período, procurei atuar sempre no sentido de solucionar os problemas e reivindicações de nossos associados e demais assistidos do Estado do Rio de Janeiro.

No período de 2015 até hoje, exerço o mandato de membro do Conselho Deliberativo da Sistel, graças aos votos dos nossos companheiros da antiga Telerj.

Neste período, contribuí para o bom desempenho atuarial, financeiro e assistencial da Fundação, o que, de fato, aconteceu.

Além disso, nós conselheiros eleitos apoiados pela Fenapas, obtivemos as seguintes conquistas, entre elas:

  • Distribuição aos assistidos dos superavits do PBS-A dos anos de 2012, 2014 e 2015
  • Aprovação no Conselho da Sistel, do superavit do ano de 2016, ora em provação na PREVIC
  • Limitação da correção anual do PAMA/PCE aos níveis da variação do INPC
  • da Obrigatoriedade das patrocinadoras arcarem com 100% do ônus de eventuais deficits futuros no plano PBS-A
  • Redução do percentual de co-participação nas despesas do PAMA/PCE ( Ainda em negociação)
  • Liberação de 50% do pecúlio em vida ( Ainda em negociação)

Aproveito esta mensagem para informar aos amigos, que desta feita me candidatei a membro do Conselho Fiscal da Sistel, nas eleições a se realizarem em março deste ano.

Para tanto, convidei os colegas Luiz Omar Amério Monteiro que é nosso representante na área Norte Fluminense e membro do Conselho Consultivo da APAS-RJ, e João Carlos Pinheiro da Fonseca, que além de longa carreira na Telerj, foi Diretor de Informática de APAS-RJ e hoje é membro do Conselho Consultivo.

No dia 08/2/2021, a Sistel fez o sorteio dos números das chapas, com o seguinte resultado:

 

CONSELHO FISCAL – CHAPA nº 20

Carlos Alberto de Oliveira Castro Burlamaqui – Titular

Luiz Omar Amerio Monteiro – Suplente

João Carlos Pinheiro da Fonseca – substituto

Espero continuar contando com a confiança de nossos companheiros e amigos, solicitando que votem nas chapas acima, apoiadas pela APAS-RJ e pela FENAPAS.

Muito obrigado,

Carlos Alberto Burlamaqui

ELEIÇÃO SISTEL – PORQUÊ É IMPORTANTE VOTAR

  1. O Conselho Deliberativo (CD) é o órgão máximo da Fundação SISTEL. É o CD que toma as decisões mais importantes, determina as diretrizes, estabelece metas para a Diretoria e acompanha a administração do patrimônio.  É composto por 12 membros, sendo 8 indicados pelas Patrocinadoras (Oi, Telefônica, Vivo, CPQD, Telebrás, etc.) e 4 ELEITOS PELOS PARTICIPANTES (empregados da ativa e aposentados).
  2. O Conselho Fiscal (CF) está hierarquicamente um degrau abaixo do CD. Tem a grande responsabilidade de acompanhar, analisar e fiscalizar a administração da Fundação. É composto por 6 membros, sendo 4 das Patrocinadoras e 2 ELEITOS PELOS PARTICIPANTES.

VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE VOTAR. É O FUTURO DE SUA APOSENTADORIA QUE ESTÁ EM JOGO. PRECISAMOS DE GENTE NOSSA PARA PROTEGER NOSSO PATRIMÔNIO.

A VOTAÇÃO SERÁ NO PERÍODO DE 15 DE MARÇO DE 2021 A 24 DE MARÇO DE 2021

- A Sistel vai disponibilizar no seu site a partir do dia 08/02/2021, a senha para votação nos representantes dos participantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal.

- Você também vai receber da Sistel no dia 03/03/2021, a senha pela internet, ou SMS pelo celular para poder votar.

- Guarde esta senha. Para votar você vai precisar também de seu CPF.

- A votação será realizada entre os dias 15/03/2021 a 24/03/2021 e você pode votar pelo portal da Sistel ou por telefone, que será divulgado oportunamente.

- Os representantes da APAS-RJ, são:

CONSELHO DELIBERATIVO – REGIÃO 2

Nominando Martins da Silva (titular)

Paulo Sergio Longo (suplente)

Joatonio de Magalhães Pereira (substituto)

 

CONSELHO FISCAL – REGIÃO 1

Carlos Alberto Burlamaqui (titular)

Luiz Omar Amerio Monteiro (suplente)

João Carlos Fonseca ( substituto)

O número das chapas será informado a partir de 09/02/2021, quando a Sistel ira divulga-las.