SUPERAVIT PBS-A: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA TELEBRAS SOLICITA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE CONSULTORIA PARA APOIAR DECISÃO QUANTO AOS SUPERAVITS DO PBS-A E ROMBO DO PAMA

Segundo a Telebras, a proposta de alteração do regulamento do plano PBS-A para permitir a destinação dos superavits de 2009 à 2011, sugerida pela Sistel há tempos atrás, já foi devidamente aprovada tanto pela Diretoria Executiva, como pelo Conselho de Administração da Telebras.
Agora e somente agora, estas proposta e aprovações seguirão para o DEST para autorização definitiva via Minicom.

Pelo que se entende da enigmática ata do Conselho de Administração da Telebras abaixo, de 23/09/2015, somente agora a Telebras tomou conhecimento do rombo do PAMA e pretende contratar, junto com as demais patrocinadoras da Sistel (não menciona patrocinadoras do PBS-A), uma consultoria para dar suporte as futuras deliberações do Conselho de Administração da Telebras quanto a esses assuntos.

Com isso pode-se concluir que ainda não estamos próximos de qualquer solução para os impasses da destinação dos superavits do PBS-A e de saneamento do PAMA.

O que é certo é que a data de início do déficit do Fundo Garantidor PAMA se aproxima muito rapidamente (últimas previsões para o final deste ano), e a partir desta data a responsabilidade pela cobertura deste déficit passa a ser integralmente das patrocinadoras dos planos previdenciais PBSs associados ao PAMA e de forma proporcional ao contingente de assistidos e usuários oriundos das empresas de origem, quando ativos (tem-se a impressão que a Telebras está desistindo de sua ideia inicial de ser patrocinadora única do PBS-A para fugir desta cobertura), razão pela qual todas patrocinadoras devem estar correndo para tentar transferir o mais rápido possível os superavits do PBS-A ao PAMA e desta forma eximirem-se da responsabilidade individual de cobertura deste rombo crescente, onde as despesas mensais são quase o triplo das receitas e inexistem reservas do Fundo Garantidor PAMA para garantir estas diferenças.

Segue trecho da Ata acima mencionada e publicada no site da Telebrás:

Fonte: Telebras e Aposentelecom (28/09/2015)

SUPERAVIT PBS-A: PRESIDENTE DA TELEBRAS, EM CARTA, SE DIZ SOLIDÁRIO COM OS ASSISTIDOS E ESFORÇA-SE PARA SOLUCIONAR IMPASSE JUNTO A PREVIC, SISTEL E DEMAIS PATROCINADORAS

Em resposta ao assistido Rubens Tribst, do plano PBS-A da Sistel, o presidente da Telebras, Jorge Bittar, compromete-se em solucionar o problema dos assistidos daquele plano o mais breve possível.

Veja a íntegra da carta resposta recebida pelo atuante assistido, que sempre agiu em defesa de toda a massa de assistidos e participantes da Sistel:

“Prezado Sr. Rubens Tribst,
Vimos por meio deste fazer os seguintes esclarecimentos:
  A solução para a distribuição do superávit PBS-A da Sistel não depende apenas da Telebras, mas também das demais patrocinadoras e dos próprios assistidos, que são representados por diversas entidades.
Temos realizado sucessivas reuniões com a SISTEL e com as patrocinadoras para encontrar consenso sobre a distribuição do montante superavitário.
Ciente e solidária com a situação de relevante urgência em que se encontram os assistidos vinculados ao Plano PBS-A, a Telebras vem envidando todos os esforços, inclusive junto à PREVIC (órgão regulador do setor), para a solução mais rápida da questão.
Esperamos ter uma notícia alvissareira dentre em breve.
Atenciosamente,
Jorge Bittar
Presidente
Telecomunicações Brasileiras S.A.  – TELEBRAS
Setor Comercial Sul – Quadra 09 - Torre B - Sala 301 a 305
Edifício Parque Cidade Corporate”
CEP: 70308-200
+ 55 (61) 2027-1056
+ 55 (61) 9554-1933
Nota da Redação: Parabéns ao assistido Rubens Tribst por sua iniciativa em questionar todos dirigentes que devem uma explicação aos assistidos, que por sua vez aguardam há quase cinco anos pela solução de liberação de seus superavits do plano PBS-A, solução esta que não é assumida por nenhuma empresa, autarquia ou fundação.
Vamos verificar até que ponto podemos confiar nos esforços da Telebras e de seu presidente recém empossado, ex-colega de muito destes assistidos.
Fonte: Vida de Aposentado em Telecom

APEP (ASSOC. DAS ENTIDADES E PATROCINADORAS PRIVADAS) BRIGA NO STJ PELA VALIDADE DO REGULAMENTO VIGENTE NA ELEGIBILIDADE AO BENEFÍCIO PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO INICIAL

A Associação prestou subsídios ao Tribunal, que vai decidir sobre o regulamento aplicável ao participante para fins de cálculo da renda mensal inicial do benefício previdenciário

A Associação dos Fundos de Pensão de Empresas Privadas (APEP) marcou presença, na última segunda-feira (31/08), em uma audiência pública promovida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, cujos desdobramentos serão decisivos para o sistema fechado de previdência complementar. Representada por seu 1º vice-presidente, Marcelo Macêdo Bispo, porta-voz dos patrocinadores no Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), e o advogado Renato Mandaliti, da Mandaliti Advogados, a APEP fez sua manifestação oral e entregou parecer jurídico como subsídio para julgamento do Recurso Especial de nº 1.435.837, sob o rito de repetitivos, ajuizado pela Fundação Banrisul de Seguridade Social contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A ação que deu origem ao recurso é movida por um aposentado que reivindica o recebimento de benefícios com base no regulamento vigente à época de sua adesão, no final da década de 1970, a um plano de benefício definido (BD) mantido pela Fundação, em desacordo com a legislação atual.

“O tema é de crucial importância para os fundos de pensão e os patrocinadores, pois a decisão do STJ poderá ter efeito repetitivo, ou seja, tornar-se parâmetro para demais disputas do gênero”, comenta Bispo. Por isso mesmo, a APEP foi enfática na defesa de que, por óbvio, deve-se seguir o que a legislação atual estabelece (artigo 202 da Constituição Federal e artigos 17 e 68 da Lei Complementar 109/2001, além de decisões anteriores do STJ), no sentido de que o regulamento aplicável ao participante é aquele vigente quando o participante cumprir os requisitos de elegibilidade a um benefício de aposentadoria. Para reforçar seu ponto de vista, a APEP entregou ao STJ um parecer, elaborado pela Mandaliti Advogados. “Nossa argumentação é forte e muito bem embasada. Estamos confiantes de que a decisão do STJ garantirá a sobrevivência do sistema fechado de previdência complementar”, assinala o 1º vice-presidente da APEP.

A audiência pública, uma iniciativa da 2ª Turma do STJ, ocupou todo o dia e contou com 26 apresentações, sendo 14 favoráveis à tese da APEP, entre as quais as do Ministério Público Federal (MPF), da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), de atuários e diversas EFPCs. Na mesma linha da APEP, as argumentações destes manifestaram preocupação com a higidez e sustentabilidade do sistema caso viesse a prosperar a tese contrária, de que prevaleceria o regulamento do momento da adesão do participante ao Plano, defendido por representações de participantes, baseada na Súmula 288 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Tal retrocesso, além de subordinar a legislação previdenciária às relações trabalhistas, poderia vir a inviabilizar a previdência complementar, seja pelo engessamento do sistema sem que se pudesse adequar os regulamentos às variações financeiras, econômicas e biométricas durante o contrato previdenciário, que é de longa duração, seja pelos problemas de solvência que essa prática traria aos planos previdenciários.

Para conferir a apresentação da APEP na Audiência Pública, basta encaminhar solicitação para o e-mail secretaria@apep.org.br

Fonte: Apep/AssPreviSite (08/09/2015) e Vida de Aposentado em Telecom

Fundação Atlântico divulga processo eleitoral 2015 e mantém eleições anti-democráticas.

Fundação Atlântico não atende solicitação das associações de aposentados em fazer eleições diretas para os seus órgãos estatutários e mantém eleições através de colégios eleitorais estaduais.  Veja a convocação abaixo:
  • A Fundação Atlântico deu início ao processo eleitoral para a escolha dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal representantes dos Participantes e Assistidos.As eleições se darão por meio de Colégios Eleitorais, formados por Delegados eleitos nas Assembleias convocadas pelos Sindicatos e pelas Associações dos Aposentados, que façam parte do grupo de Participantes e Assistidos da Fundação Atlântico.

    A convocação das Assembleias está prevista para 30/10/2015 e a realização para 30/11/2015.

    No seu site, estão disponíveis todas as informações referentes ao processo eleitoral, tais como Edital, Regulamento, Calendário, Lista de Associações e Sindicatos e o Termo de Candidatura.

    Clique Aqui para baixar a correspondência encaminhada a todos os Participantes e Assistidos.

Fonte: Site da Fundação Atlântico

PAMA X SUPERAVIT PBS-A: PORQUE AINDA NÃO FOI POSSÍVEL UM ACORDO PARA O SALVAMENTO DO PAMA COM RECURSOS EXCLUSIVOS DOS SUPERAVITS DO PLANO PBS-A DA SISTEL

Conforme já devidamente comunicado pela FENAPAS aos assistidos dos planos PBS da Sistel, as negociações para transferência dos superavits do plano PBS-A para salvamento do PAMA, conforme defendido até hoje pela Sistel, patrocinadoras e uma única associação de aposentados, não progrediram devido ao posicionamento contrário e sempre em defesa dos assistidos demonstrado pelos três conselheiros deliberativos eleitos e apoiados pela Fenapas.

Na visão deste Blog a proposta de transferência, conforme formulada e discutida no grupo de trabalho, formado por conselheiros eleitos e designados, pelos representantes das patrocinadoras e pela Sistel, prejudicaria os assistidos do plano PBS-A, conforme os 12 motivos abaixo relacionados, independentemente dos aspectos legais envolvidos e que não serão mencionados:

- abriria a porteira para utilização pela Sistel dos superavits do PBS-A de 2009 à 2014 (R$ 3,3 bilhões), alem dos futuros que vierem a existir, colocando inclusive em possível risco o plano PBS-A no futuro, caso os superavits cessarem ou sua regulamentação seja modificada;

- a perenidade do PAMA não estaria garantida;

- somente o plano PBS-A, com 18.197 assistidos no início deste ano, arcaria com o custeio emergencial do PAMA, plano assistencial utilizado por 34.443 usuários, tanto oriundos de planos PBS geridos pela Sistel (158 assistidos, exceto os do PBS-A), como de planos PBS geridos pela Fundação Atlântico (1.508 assistidos do PBS-Telemar) e pela VisãoPrev (495 assistidos de seus 3 planos PBS), mesmo sendo alguns destes planos também superavitários e que não contribuiriam com o PAMA. Teríamos então quase 2.200 assistidos ou cerca de 10% do total de assistidos PBSs beneficiados, sem contar com os da patrocinadora TIM;

- as grandes patrocinadoras, que são as reais e legais responsáveis pelo PAMA, seguiriam não contribuindo e se responsabilizando com o PAMA;

- não se preservaria os superavits dos assistidos do PBS-A que não utilizam o PAMA;

- não se garantiria, por parte da Sistel, uma maior transparência na contabilização total ou separada do PAMA e PCE;

- não se permitiria o retorno dos inadimplentes devido aos últimos reajustes abusivos do PCE e, mesmo assim, seus superavits seriam utilizados para cobertura do déficit do PAMA;

- não se revogaria os reajustes anuais exorbitantes já concedidos no PCE;

- não se acabaria ou reduziria as coparticipações do PAMA e as contribuições do PCE;

- não se forneceria garantia de ampliação ou melhoria da rede de atendimento;

- não se garantiria reajustes futuros no PAMA de mesmo valor que os benefícios concedidos;

- implicaria na desistência de todas ações judiciais já iniciadas referentes ao PAMA.

As únicas melhorias alcançadas no grupo de trabalho PAMA (quase todas questionáveis quanto a sua validade já nos dias de hoje) foram:

- alívio temporário do PAMA e dos próximos reajustes do PCE;

- permanência automática do(a) pensionista no PAMA, nas mesmas condições quando do falecimento do assistido(a);

- possibilidade de desistência do PCE e volta automática ao PAMA puro sem encontro de contas, caso o assistido tenha contribuído por mais de 2 anos;

- contribuição única para o casal sistelado (somente 81 casais);

- isenção de cobrança somente para o procedimento ambulatorial de catarata.

Finalmente concluímos, da mesma forma como já fizeram os conselheiros eleitos apoiados pela Fenapas, aquela Federação e suas Associações de Aposentados filiadas, que além de colocarmos em risco o futuro do plano PBS-A (existem estudos na Previc para reduzir a reserva de contingência dos planos para 10% da Reserva Matemática, em vez dos 25% atuais), seriam entregues R$ 3,3 bilhões para a Sistel gerir o déficit atuarial do PAMA (que não foi demonstrado e divulgado), o qual foi gerado nesta última década exatamente pela absoluta falta de contribuições das patrocinadoras que monopolizam o conselho deliberativo da Sistel.

Alem disso, ter-se-ia um dos planos de saúde mais caros do mercado brasileiro, com pouco retorno adicional para seus usuários.

Fonte: Vida de Aposentado em Telecom